"é que eu nasci com o pé na estrada
"...eu quero é que esse canto torto feito faca corte a carne de vocês"
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"O tempo em face da eternidade"
[...] De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança. Do medo uma escada. Do sono uma ponte. Da procura um encontro.
[...] Se nós mesmos, que nos conhecemos mais do que ninguém, somos de tal maneira precários no julgamento de cada um, é porque não sabemos nada [...] A consciência é inútil, sem uma convicção adquirida. Isso que estamos fazendo é inútil, é masoquismo. Não temos importância, somos apenas três coisas largadas, desarvoradas, aflitas.
[...]Você quer ser dono do seu destino e ninguém é dono de coisa nenhuma.
[...]Seu maior defeito ainda era a pressa. A ganância de viver.
[...]A musica é o silêncio em movimento, Bach sabia disso, Mozart também, Beethoven só descobriu quando ficou surdo.
"...Juntar os despojos do naúfrago, construir um barquinho, sair remando..."
"Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio."
'Não analisa não!' *
*Fragmentos de Encontro Marcado, do Fernando Sabino.
Ultimamente sem tempo pra escrever,
e a tendência é ficar assim até o finalzinho do ano.
Deixando belas palavras ...
domingo, 6 de dezembro de 2009
GO!
"Uma pessoa (sábia) me disse uma vez: "Você nasceu ser humano. E, se vc nasceu ser humano, tem que ser complexo. Tão complexo a ponto de ninguem te compreender."
É o que eu tento desde então." (Pág. 112)
É o que eu tento desde então." (Pág. 112)
"Conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter. Acomodar-se é muito mais fácil do que tentar. Por isso, quando menos esperar, você pode se deparar com a triste certeza de que seu tempo já passou. Vale o mesmo para o desânimo. Portanto, tente. [...]
Até dar certo." ( Pág. 217)
GO - Nick Farewell
The Messiah - Bloodgood
Take him down, take him down
Move him gently, hold his head
Wipe his face, clean the blood off
Lay him here, wrap him in this cloth
Lift him up, lift him up
Move him easy, careful now
He's the Messiah
Tears are filling, eyes of sorrow
Hands are touching, no one's speaking
His eyes are empty, skin's so white
His body's cold, it has no life
He's the Messiah
He's the Messiah
Go! Into the world and tell
All of creation he lives
He lives in the hearts of men
He said, "Go! Into the world and tell
All of creation he lives
He lives in the hearts of men"
Dry your eyes, hold each other
Lift your thoughts, you are brothers
He's the Messiah
Don't be afraid, he has risen, he's not here
Why are you trembling with fear?
Just as he told you, just as he said
They could not stop him, he is not dead!
Move him gently, hold his head
Wipe his face, clean the blood off
Lay him here, wrap him in this cloth
Lift him up, lift him up
Move him easy, careful now
He's the Messiah
Tears are filling, eyes of sorrow
Hands are touching, no one's speaking
His eyes are empty, skin's so white
His body's cold, it has no life
He's the Messiah
He's the Messiah
Go! Into the world and tell
All of creation he lives
He lives in the hearts of men
He said, "Go! Into the world and tell
All of creation he lives
He lives in the hearts of men"
Dry your eyes, hold each other
Lift your thoughts, you are brothers
He's the Messiah
Don't be afraid, he has risen, he's not here
Why are you trembling with fear?
Just as he told you, just as he said
They could not stop him, he is not dead!
He's alive!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Tô realmente longe daqui. Muito longe. E eu realmente gosto [muito] disso [tudo].
Acho que pela primeira vez falando de mim (tirando meu clichê básico e natural de nostalgia), quero dizer pra quem me ouve que não tô muito com os pés no chão não, mais eufórica do que nunca, literalmente voando. Minhas semanas tem tido muito rock´n roll, hehe, e um aperto por causa do fim do período, do trampo. Previsível.
Mas mudemos [completamente] de assunto.
Ultimamente tenho tido imã para livros num mesmo contexto. E juro que por pura coincidência. Não sei também se você sabe que eu devoro livros. É minha doença – sem cura e de estimação. E apesar da ‘falta de tempo’ quando começo a ler um já era! Ou termino ou enlouqueço. Mesmo.
Enfim, falando então de livros que encontrei esse mês passado. São tão comuns entre e si e completamente complexos – tinham de ser. Falo de romances feitos e contados por jovens escritores (poetas), brazucas, apaixonados pela vida, intensos, loucos, detalhistas, encantadores, difíceis, estranhos, boêmios e em busca do amor.
É, o bendito amor! Mais não vou falar disso.
Quero falar desses maravilhosos livros que li: O encontro marcado – Fernando Sabino, e GO – Nick Farewell.
Não terminei de ler GO (e a cada página fico mais encantada, mais tá terminando). Mas digo que está sendo uma injeção, acompanhadas de muitas risadas e, confesso, uma remota identificação com o personagem. E vou ter muito o que falar e citar dele por aqui, tô realmente encantada pelo personagem, pela história...
Mas, falando de O encontro marcado, é uma história interessante de um rapaz de Minas: poeta, escritor, precoce. Mais não tô aqui pra fazer uma rezenha, realmente sem tempo pra isso, e mesmo não é a intenção. E, pegando algumas palavras de ‘outrens’...
“(...) história de um jovem em desesperada procura de si mesmo e da verdadeira razão de sua vida. Quase absorvido por uma brilhante boêmia intelectual, seu drama interior evolui subterraneamente, expondo os equívocos fundamentais que vinham frustrando sua existência e sufocando sua vocação.
O encontro marcado é a história de Fernando Sabino? Sim, mas não se trata de uma autobiografia. É a história atormentada de toda uma geração, naquilo que ela tem de essencialmente dramático. No meio das confusões da vida, procura-se um valor que dê sentido à des_concertante experiência pessoal de quem trava um duelo de morte com a vocação furtiva.
História de adolescência e juventude, de prazeres fugidios, desespero, cinismo, desencanto, melancolia, tédio, que se acumulam no espírito do jovem escritor Eduardo Marciano, um homem que amadurece num mundo desorientado. Ele vê seu matrimônio quebrar-se quando já não pode abdicar; por força de sua própria experiência, o suicídio deixa de ser uma solução. Nessa paisagem atormentada, ele deve renunciar a si mesmo, para comparecer ao encontro com uma antiga verdade.“
“O ritmo do livro é muito bonito. E a história é ‘subjetiva’ sem a pieguice do ‘subjetivo’. O livro todo parece filmado em luz de rua. Por isso às vezes dá a impressão desconcertante da falta absoluta de ‘literatura’ — e então se sente que este é o mundo até sofisticado da literatura. O estratagema é quase uma ausência de estratagema.” CLARICE LISPECTOR
“O ROMANCE de Fernando Sabino nos põe em contacto com o drama dos moços sem raízes que não sabem o que fazer do corpo, da alma e da vida.(...) O grande problema, apesar da insistência com que alguns personagens declaram que não existe problema, é o da humana sorte. Na realidade, é Deus o personagem principal do romance. Com extremo bom gosto, e sem nenhuma preocupação edificante, Fernando Sabino deixa o extraordinário misturar-se ao ordinário da vida, e o invisível comandar o visível.” GUSTAVO CORÇÃO
LEIA! [sempre!]
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
Cecília Meireles
sábado, 31 de outubro de 2009
Mito do progresso.
O desenvolvimento acelerado da técnica e da ciência, principalmente nos dois últimos séculos, criou o mito do progresso. Segundo essa crença, tudo tende para o aperfeiçoamento, mediante a atualização de potencialidades que se encontram em estado latente, embrionário, bastando serem desencadeadas pela tecnologia decorrente do saber científico.
No entanto, vivemos hoje a crise dos valores. O ideal do progresso inexorável é desmistificado quando constatamos que o desenvolvimento da ciência e da técnica sempre vem acompanhado pelo progresso moral.
Nesse sentido, é possível entender essa estranha situação: embora nunca tenhamos adquirido tanto saber nem tanto poder, também é verdade que o acréscimo de saber e de poder não tem sido acompanhado de sabedoria. Sabemos o que fazer e como fazer, mas perdemos de vista o para quê fazer.
Fazemos essa triste constatação quando nos defrontamos com uma sociedade altamente desenvolvida do ponto de vista tecnológico, mas que pouco ou quase nada se preocupa com as questões de convívio humano.
Ter olhos para o humano é perceber o desequilíbrio produzido pela má distribuição da riqueza e a conseqüente generalização da miséria, a violências das guerras com seus armamentos cada vez mais precisos, os níveis insuportáveis de competição na sociedade individualista, o consumo desenfreado criando necessidades artificiais, as desordens morais da sociedade centrada nos valores de posse.
No entanto, a grande maioria das pessoas está mais preocupada com o seu cotidiano individual, com os problemas práticos de alcance imediato. Encontra-se aí uma das inúmeras contradições da sociedade pós-industrial: apesar da saturação de informações, por serem essas tão rápidas e fragmentadas, nem sempre permitem a sua reorganização de forma crítica.
Presenciamos um período de crise: a razão, que deveria servir para vincular o homem ao real a fim de compreendê-lo, para escolher o que é melhor para a sua vida, essa razão se acha completamente “enlouquecida”. O problema não está, portanto, no desejo de progresso, mas sim no fato de que os meios são perversamente transformados em fins.
A atual geração do imediato, do pragmático, do competitivo, do apenas emotivo, é somente um lamentável lapso histórico de desobediência, de perda, de des-humanidade (e de des-Graça).
Resistir é preciso, criar é preciso, escrever é preciso. O Espírito sopra e nos cura, e nos reconstrói pela capacidade de abertura, pelo diálogo de corações, pela coragem do dizer.
Antes de construir, tem-se que derribar - já dizia Salomão!
Há tempo para todo propósito debaixo do sol! Eclesiastes 3:1-8 - onde aprendemos a “dialética da construção e da desconstrução” como dinâmicas necessárias e sadias neste mundo de vaidades que nos colocam, a todos, correndo atrás do vento; ou tentando prender o vento.
Todos nós somos apenas e sobretudo seres inacabados...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
... ando mesmo descontente
Tá tudo uma confusão!
Uma confusão muito simples,
Ou nada simples,
Depende muito de que a vê, de quem a sente e de como a sente.
Ando mesmo descontente, impressionada com o desnecessário em minha vida e com a grande amiga saudade.
É, tudo se reduz em nostalgia!
[...]
Onde tudo era bem mais natural, mais belo e bem mais simples. Me assusto o que nós, humanos, tornamos nossa ‘vida’, trazendo ao nosso dia a tristeza e a dor de todos os outros que se seguem.
É, a adormecida dor. Talvez nem tão adormecida.
É terrível como deixamos tudo passar tão rápido, e o quanto a importância por pessoas se vai e entram a importância das coisas. É, isso resulta em sonhos e projetos sendo afogados pelas circunstâncias, e o pior, saber que o que sou é também o que escolhi ser, que o que está aqui engasgado é o que o medo não deixou sair, e que na verdade a culpa não é de ninguém senão minha.
Ahhh..
Tempos que não voltam arrancam suspiros. E os de daqui pra frente também. Para o ultimo talvez suspiros mais cansados...
E o que me resta então?
Digo que me resta continuar convencida de que quero viver sem conformismos; de não somente lembrar de um bom tempo que passou ...
Quero olhar pra frente e voltar a VIVER um bom tempo, simples e perfeito, que está com a mesma cara e com o mesmo endereço. Talvez em uma fôrma diferente, o que ainda assim não muda sua essência.
“vem ressuscitar o que eu deixei o mar levar, minha jóia perdida... pois pra Te encontrar, me prostrei, um dia aqui vale mais que a vida!”
Nem tente entender. Escrevo o que tem aqui dentro. (Lê-se: muita bagunça para arrumar, sujeira para limpar e reconquistar tanta coisa perdida - e também as roubadas!)
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VIVER
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
7º SALIMP
Enfim, chegou a semana.
De 17 a 25 de Outubro acontece no Centro de Convenções o Salão do Livro de Imperatriz.
Primeiro quero falar sobre a alegria em vê a mega estrutura finalmente dada a esse evento. São 81 stands, música ambiente, variedades, e uma programação maravilhosa na Arena Infantil, Arena Multicultural e, no mais querido por mim, Café Literário.
Segundo, parabenizar a Academia Imperatrizense de Letras, que tanto quiz e fez acontecer esse mega evento cultural na nossa terra, que de fato é um ganho imenso para todos .Ressalto o apoio da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado.
Por fim, deixo o convite a todos para esse maravilhoso evento, que além dos grandes mestres da região contará com a presença de Caco Barcellos e Gabriel o Pensador como palestrantes.
domingo, 18 de outubro de 2009
pra falar do amor tenho que aprender a repartir o pão,
chorar com os que choram,
me alegrar com os que cantam...
se não ninguém vai me ouvir.
Se a verdade é tão simples, onde erramos?
chorar com os que choram,
me alegrar com os que cantam...
se não ninguém vai me ouvir.
Se a verdade é tão simples, onde erramos?
ou o que deixamos de fazer?
Se não há mais segredos,
Por que complicamos?
poucos entendem a verdade!
Pra fazer diferença não basta ser diferente
de que modo eu mudo a história?
Por que complicamos?
poucos entendem a verdade!
Pra fazer diferença não basta ser diferente
de que modo eu mudo a história?
com discurso ou com ação?
O que na verdade somos?
O que na verdade somos?
o que você vê quando me vê?
Se o mundo ainda é mau
Se o mundo ainda é mau
o culpado está diante do espelho!
...
Pra que serve a luz que não acende?
Não ilumina a escuridão.
Pra que serve a luz que não acende?
Não ilumina a escuridão.
***O que na verdade somos - Fruto Sagrado
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A respeito do cuidado pessoal
Depois de se verem livres da opressão do faraó do Egito, depois da longa caminhada pelo deserto e antes da travessia do rio Jordão para tomar posse da terra prometida, o povo de Israel ouviu várias vezes a exortação de Deus pela boca de Moisés: “Tenha cuidado!”. O conselho não foi dado depois da ocupação do espaço prometido desde Abraão, Isaque e Jacó. Não foi dado depois de uma experiência desastrosa. Não foi dado tarde demais. O conselho foi dado na ocasião certa.
Cuidado de quê? Cuidado em que direção? Ora, a lei tinha acabado de ser escrita nas duas placas de pedra e de ser lida do alto do monte Sinai. Não eram disposições tirânicas de alguém que queria exibir autoridade e de ver todo mundo de joelhos na sua presença. Eram leis saudáveis para garantir o bom relacionamento entre a criatura e o Criador, como não adorar outros deuses, não materializar o culto nem profanar o nome santo de Deus (Êx 20.1-7).
Eram leis saudáveis para garantir o bem-estar do ser humano quanto ao equilíbrio entre trabalho e descanso (Êx 20.8-11). Eram leis saudáveis para garantir o bom relacionamento dos seres humanos no âmbito familiar entre pais e filhos, entre marido e mulher (Êx 20.12, 14). Eram leis saudáveis para garantir o bom relacionamento dos seres humanos dentro de uma sociedade mais ampla, formada de pessoas diferentes e mais distantes (Êx 20.13-17).
Era o cuidado com essas normas de comportamento que os descendentes de Abraão deveriam ter de antemão: “Povo de Israel, tenha o cuidado de cumprir a lei de Deus [...] e tudo correrá bem para vocês” (Dt 6.3, NTLH). Moisés volta a falar sobre o assunto em seguida: “Obedeçam cuidadosamente a “todos” os mandamentos e leis que ele lhes deu” (Dt 6.17). Todas as ordens deveriam ser levadas a sério, não só o “não mate”, o “não roube” e o “não adultere”, mas também o “não minta” e o “não faça imagens de escultura”.
Outro cuidado era com a graça de Deus: “Quando o Senhor os levar para essa terra [a terra da promissão] e vocês tiverem comida à vontade, tenham cuidado de não se esquecerem de Deus, que os tirou do Egito, onde vocês eram escravos” (Dt 6.12). A mesma ordem é dada com outras palavras: “Tomem cuidado para não ficarem orgulhosos e esquecerem o Senhor...” (Dt 8.14). Esquecidos da graça, do favor imerecido, o ser humano torna-se perigosamente convencido e autossuficiente.
O cuidado para não cair em pecado, para não se distanciar de Deus, para não esfriar na fé, para não perder Jesus de vista, para não abandonar o primeiro amor, para não descer a rampa da apostasia, para não se tornar dependente de vício, para não perder o ânimo — deve ser uma providência rigorosamente contínua. Está escrito: “Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração incrédulo e perverso, que se afaste do Deus vivo” (Hb 3.12).
Ultimato, Jul-Ago 2009, p.12
domingo, 11 de outubro de 2009
Tempos sem ouvir uma banda que pra mim fala muito, que mudou minha visão, ampliou e continua acrescentando a cada acorde.
Hoje fica uma das maravilhosas letras de Fruto Sagrado ... De Deus não se zomba, de seu melhor álbum: O que na verdade somos.
“Virei-me e vi todos os que estavam sendo oprimidos debaixo do sol, vi as lágrimas dos oprimidos e não havia quem os consolasse, de um lado estavam o poder de seus opressores e não havia quem pudesse confortá-los. São mais felizes os que já morreram do que os que ainda vivem. Melhor do que ambos é aquele que ainda não nasceu, aquele que não viu as obras más que se fazem debaixo do sol. Vi que todo trabalho e toda obra que o homem executa causa inveja no seu próximo. Isto também é vaidade e aflição de espírito”
Que mundo construímos? Quem é o inimigo?
Qual é a nossa religião? Não aprendemos a lição!
Como estamos longe de Deus... caminhamos para trás...
A cada vida ceifada por bombas lançadas daqueles que se dizem cristãos!
Não se engane! O que o homem plantar ele também vai colher!
Por quê? Porque de Deus não se zomba!
E agora? Como falar de paz?
Como impedir a raiva no coração dos oprimidos?
Como colher a paz onde só plantaram a guerra?
Como experimentar o amor de árvores regadas com o ódio?
Criamos lobos e agora queremos viver com ovelhas!
Nos tornamos hedonistas, materialistas, cínicos, geradores de morte,
fome, atraso e injustiça! Progenitores de fanatismos doentes e letais!
Essa é a nossa humanidade! Essa é a nossa civilização!
Parece não haver limites para a irracionalidade humana!
E com certeza não há limites para a justiça de Deus.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Me impressiona cada vez mais a ignorância com que muitos se revoltam contra Deus com a desculpa da religião. Deus foi tão banalizado pela mesma, que a cada dia tenho mais pena dos que aprofundam tanto em ‘análise’ de religiões, contradições [?] bíblicas e perca de tempo pra criação de teorias imaturas que não vem o que resta ao redor.
Sim... cada dia isso cresce,
Isso porque as pessoas são tão autosuficientes e acreditam ter tanta inteligência, que não conseguem admitir que do pó vieram e para pó voltarão.
Sim, estão tão avançados que não tem nada melhor pra fazer do que meter pau no que não é necessariamente (EXATAMENTE) Deus... Mas aproveitam pra brincar um pouco com Ele.
E isto me incomoda, principalmente porque tem afetado drasticamente o que pensamos de IGREJA. Sabemos que a igreja é o Corpo de Cristo, e que o próprio fala que um membro completa o outro. Sabemos também que ela é cada um de nós. Só que com toda essa onda de não igrejismo, que agora é moda, tem afetado muitos. A triste realidade é: tiramos conclusões do que terceiros falam, mas não lemos a bíblia o suficiente para ver, por exemplo, que Cristo diz que devemos amar e servir a IGREJA.
E sim, instituições são falhas, porque são formadas por pessoas. Sim, corrupção está à tona, e o que tem de igrejas que não são IGREJA aparece todo dia... Mas estudemos e pratiquemos o que realmente é IGREJA.
Criticar e apontar? Sim! Façamos justiça, lutemos pra que a Verdade prevaleça, e que os mentirosos sejam derrubados. [SEM CONFORMISMOS]
Ficar louco com a situação? Não! Afinal, devo me preocupar em ser IGREJA, buscando nada mais que a Justiça.
Por fim, nos falta ouvir mais a Deus, e ler sua palavra.
Falta buscar o equilíbrio,
nos falta viver o verdadeiro amor.
Sim... cada dia isso cresce,
Isso porque as pessoas são tão autosuficientes e acreditam ter tanta inteligência, que não conseguem admitir que do pó vieram e para pó voltarão.
Sim, estão tão avançados que não tem nada melhor pra fazer do que meter pau no que não é necessariamente (EXATAMENTE) Deus... Mas aproveitam pra brincar um pouco com Ele.
E isto me incomoda, principalmente porque tem afetado drasticamente o que pensamos de IGREJA. Sabemos que a igreja é o Corpo de Cristo, e que o próprio fala que um membro completa o outro. Sabemos também que ela é cada um de nós. Só que com toda essa onda de não igrejismo, que agora é moda, tem afetado muitos. A triste realidade é: tiramos conclusões do que terceiros falam, mas não lemos a bíblia o suficiente para ver, por exemplo, que Cristo diz que devemos amar e servir a IGREJA.
E sim, instituições são falhas, porque são formadas por pessoas. Sim, corrupção está à tona, e o que tem de igrejas que não são IGREJA aparece todo dia... Mas estudemos e pratiquemos o que realmente é IGREJA.
Criticar e apontar? Sim! Façamos justiça, lutemos pra que a Verdade prevaleça, e que os mentirosos sejam derrubados. [SEM CONFORMISMOS]
Ficar louco com a situação? Não! Afinal, devo me preocupar em ser IGREJA, buscando nada mais que a Justiça.
Por fim, nos falta ouvir mais a Deus, e ler sua palavra.
Falta buscar o equilíbrio,
nos falta viver o verdadeiro amor.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A prece
Pai, por favor
Não deixe o egoísmo me enlouquecer
Me consumir
Pai, por favor
Não deixe o medo me controlar
E a covardia me impedir
Corromper a minha fé
Me levar pra longe de você
Corromper a minha fé...
Não deixe o egoísmo me enlouquecer
Me consumir
Pai, por favor
Não deixe o medo me controlar
E a covardia me impedir
Corromper a minha fé
Me levar pra longe de você
Corromper a minha fé...
O que eu mais quero
É sempre estar com você
Ao teu lado eu consigo perceber
Entender que eu não posso desistir
De ser humano
Pai, por favor
Não deixe o conforto me seduzir
E comprar o meu silêncio.
Pai, não deixe a religião me escravizar
E aprisionar meus pensamentos
Corromper a minha fé
Me levar pra longe de você
Corromper a minha fé...
Não quero cair naquilo que condeno
Não quero me enterrar em teorias mortas
Não quero ser mais um número frio
Congelado, insensível.quinta-feira, 3 de setembro de 2009
crer.
A experiência de crer é a mais forte expressão da busca e da inquietação do ser humano.
A experiência de Deus não pode ser monopolizada por nenhuma religião,
por nenhuma cultura,
por nenhum sistema de pensamento,
por nenhuma estrutura.
A experiência de Deus,
a experiência de crer,
a experiência do divino não só é possível, como também é necessária para que o ser humano chegue à sua identidade,
atinja a sua maturidade,
se aproxime de sua plenitude.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
...
Não cobiço nem disputo os teus olhos
não estou sequer à espera que me deixes ver através dos teus olhos
nem sei tão pouco se quero ver o que vêem e do modo como vêem os teus olhos
Nada do que possas ver me levará a ver e a pensar contigo
se eu não for capaz de aprender a ver pelos meus olhos e a pensar comigo
Não me digas como se caminha e por onde é o caminho
deixa-me simplesmente acompanhar-te quando eu quiser
Se o caminho dos teus passos estiver iluminado
pela mais cintilante das estrelas que espreitam as noites e os dias
mesmo que tu me percas e eu te perca
algures na caminhada certamente nos reencontraremos
Não me expliques como deverei ser
quando um dia as circunstâncias quiserem que eu me encontre
no espaço e no tempo de condições que tu entendes e dominas
Semeia-te como és e oferece-te simplesmente à colheita de todas as horas
Não me prendas as mãos
não faças delas instrumento dócil de inspirações que ainda não vivi
Deixa-me arriscar o molde talvez incerto
deixa-me arriscar o barro talvez impróprio
deixa-me arriscar o barro talvez impróprio
na oficina onde ganham forma e paixão todos os sonhos que antecipam o futuro
E não me obrigues a ler os livros que eu ainda não adivinhei
nem queiras que eu saiba o que ainda não sou capaz de interrogar
Protege-me das incursões obrigatórias que sufocam o prazer da descoberta
e com o silêncio (intimamente sábio) das tuas palavras e dos teus gestos
ajuda-me serenamente a ler e a escrever a minha própria vida.
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