[...] De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança. Do medo uma escada. Do sono uma ponte. Da procura um encontro.
[...] Se nós mesmos, que nos conhecemos mais do que ninguém, somos de tal maneira precários no julgamento de cada um, é porque não sabemos nada [...] A consciência é inútil, sem uma convicção adquirida. Isso que estamos fazendo é inútil, é masoquismo. Não temos importância, somos apenas três coisas largadas, desarvoradas, aflitas.
[...]Você quer ser dono do seu destino e ninguém é dono de coisa nenhuma.
[...]Seu maior defeito ainda era a pressa. A ganância de viver.
[...]A musica é o silêncio em movimento, Bach sabia disso, Mozart também, Beethoven só descobriu quando ficou surdo.
"...Juntar os despojos do naúfrago, construir um barquinho, sair remando..."
"Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio."
'Não analisa não!' *
*Fragmentos de Encontro Marcado, do Fernando Sabino.
Ultimamente sem tempo pra escrever,
e a tendência é ficar assim até o finalzinho do ano.
Deixando belas palavras ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
manda vê!