sexta-feira, 23 de outubro de 2009

... ando mesmo descontente




Tá tudo uma confusão!
Uma confusão muito simples,
Ou nada simples,
Depende muito de que a vê, de quem a sente e de como a sente.


Ando mesmo descontente, impressionada com o desnecessário em minha vida e com a grande amiga saudade.
É, tudo se reduz em nostalgia!
[...]
Onde tudo era bem mais natural, mais belo e bem mais simples. Me assusto o que nós, humanos, tornamos nossa ‘vida’, trazendo ao nosso dia a tristeza e a dor de todos os outros que se seguem.

É, a adormecida dor. Talvez nem tão adormecida.
É terrível como deixamos tudo passar tão rápido, e o quanto a importância por pessoas se vai e entram a importância das coisas. É, isso resulta em sonhos e projetos sendo afogados pelas circunstâncias, e o pior, saber que o que sou é também o que escolhi ser, que o que está aqui engasgado é o que o medo não deixou sair, e que na verdade a culpa não é de ninguém senão minha.



Ahhh..
Tempos que não voltam arrancam suspiros. E os de daqui pra frente também. Para o ultimo talvez suspiros mais cansados...


E o que me resta então?


Digo que me resta continuar convencida de que quero viver sem conformismos; de não somente lembrar de um bom tempo que passou ...
Quero olhar pra frente e voltar a VIVER um bom tempo, simples e perfeito, que está com a mesma cara e com o mesmo endereço. Talvez em uma fôrma diferente, o que ainda assim não muda sua essência.

“vem ressuscitar o que eu deixei o mar levar, minha jóia perdida... pois pra Te encontrar, me prostrei, um dia aqui vale mais que a vida!”

Nem tente entender. Escrevo o que tem aqui dentro. (Lê-se: muita bagunça para arrumar, sujeira para limpar e reconquistar tanta coisa perdida - e também as roubadas!)

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