segunda-feira, 12 de julho de 2010

Até quando o evangelho do medo vai ser recitado nos palanques gospel? Até quando a igreja vai insistir em questões irrelevantes para a sociedade de hoje? E quando vamos entender que julgar o próximo não vai resolver o problema dele? Quando vai cair a ficha de que ter razão sobre o certo e o errado, não vai resolver a fome de quem não tem o que comer, nem o frio do mendigo sem coberta, nem a falta de escola para a criança do morro, nem a carência do homossexual, muito menos os distúrbios do viciado.

...

Chega de cultura presa à shows e marchas para um jesus que não se assentaria na mesa com cobradores de impostos, nem conversaria com prostitutas e leprosos. Um jesus de terno e gravata, que se corrompe com qualquer quantia em dollar. Um jesus de igrejas laranjas, que carrega consigo notas fiscais frias, e escrituras de haras e mansões no exterior.

Nossa oração é que um dia nosso grito de revolta ecoe no meio da multidão surda, cega e muda. A multidão que se faz aleijada na obra do Senhor, há de um dia se tornar a minoria. E cantaremos juntos por um Jesus verdadeiro, que ama a todos independente de qualquer circunstância.


Filipe Fernandes

3 comentários:

  1. Isso me lembra um fato histórico....de quando reuniu-se um concílio em Constantinopla para discutir o sexo dos anjos, enquanto do lado de fora, tropas turcas marchavam em direção a ela.

    Um dia me falaram: se Jesus gostasse de shows, ele teria ido a uma arena de gladiadores. Na época, era o local com mais movimento no império romano.

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  2. Completando: hoje, são os cristãos que se digladiam entre si....a igreja é a arena. E Jesus, está lá....beeeem lá longe....

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  3. na maioria das vezes bemm longe mesmo!
    TRISTE, mas..

    avante.. avante.
    Abraço Faustini.

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manda vê!