segunda-feira, 12 de abril de 2010

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C. S. Lewis

Grande parte da resistência moderna à castidade vem da crença de que os homens “possuem” seus corpos -- esses vastos e perigosos patrimônios nos quais eles se encontram, pulsando com a energia que fez os mundos, onde eles são postos sem consentimento e dos quais eles são despejados ao bel-prazer de Deus.

Deus não nos consultou quando inventou o sexo.

A monstruosidade do relacionamento sexual fora do casamento está em que os que cedem ao desejo estão, com isso, tentando isolar um tipo de união (a sexual) de todos os outros tipos de união que foram pensados para acompanhá-la e completar a união total.

A castidade é a menos popular de todas as virtudes cristãs. Não há como escapar dela, a regra cristã é: “Ou o casamento, com total fidelidade ao cônjuge, ou a abstinência total”. Isso é tão difícil e contrário aos nossos instintos que, obviamente, ou o cristianismo está errado, ou o nosso instinto sexual, como é hoje, está errado. Ou uma coisa, ou outra. Como cristãos, acreditamos que é o instinto que está errado.

A sugestão de que qualquer ato sexual ao qual possamos ser tentados a qualquer momento seja normal e saudável é uma mentira e uma bobagem sob qualquer ponto de vista, mesmo fora do cristianismo. Entregar-se a todos os desejos obviamente leva à impotência, doença, inveja, mentira, disfarce e a tudo o que é oposto à saúde, ao bom humor e à franqueza.

Em tempos de promiscuidade, muita virgindade é perdida mais por modismo do que pela obediência a Vênus!

Quando a promiscuidade está na moda, os castos são os que estão de fora.

N. T. Wright

Sabemos que a libertinagem sexual traz imensa infelicidade para as famílias e os indivíduos, mas, como vivemos no século 21, não queremos dizer que o adultério é errado (devemos notar que há apenas duas gerações muitas comunidades tinham sobre o adultério a mesma opinião que hoje têm sobre a pedofilia -- fato preocupante em ambos os lados).

Tudo que desfigura a vida humana aqui e agora, em especial a ira, a amargura e a imoralidade sexual, precisa ser eliminado.

Os que adoram o sexo acabam ficando obcecados pela atração exercida por ele ou por suas próprias proezas sexuais.

Nos primeiros séculos do cristianismo, quando diferentes tipos de atividades sexuais eram largamente praticadas em toda a Grécia antiga e na sociedade romana, os cristãos, assim como os judeus, insistiam que a atividade sexual deveria ser praticada entre um homem e uma mulher dentro do casamento. O resto do mundo, antigo e atual, considerou-os loucos. A diferença hoje, infelizmente, é que metade das igrejas parece pensar assim também.

Francamente: em vez de algo sagrado, o sexo se tornou um brinquedo.

Um comentário:

  1. Sou fascinada pelos textos de C.S. Lewis, eu estava lendo um dia desses sobre o q vc postou! é Fantástico o pensamento! Parabéns pelo Post, Day!! Bjins!!

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