domingo, 18 de dezembro de 2011

Mamom

Não se conforme com esse sistema
Renove a sua mente, lute, não se renda
Os homens já não vivem mais sem o consumismo
Todo mundo quer de tudo que vê anunciar


A moda agora é comprar, comprar, comprar, comprar


Isso não é conforto
Não é tecnologia
Isso é idolatria ao deus materialista


Mamom capitalista
Deus materialista
Mamom capitalista
Vida materialista


A marca da besta já chegou...


Letra e música: ENXERTO

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

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Cadê o sentido disso tudo? Eu não acredito mais nas pessoas... ou elas se reconstruíram de uma forma tão egoísta e vazia que não me alucina mais.
Hoje quero chorar, e alimentar as palavras que não foram ditas, como também as que o silêncio devorou. Imaginar como seria se eu não fosse eu; como seria seguir pelo outro caminho, e seus atalhos.
O ideal foi derrubado, eis aqui o caminho da destruição e reconstrução.
O que tá podre preciso jogar fora; o que prende precisa ser desatado.
Ou simplesmente preciso me lançar ao mar.
Deus, me socorra pois não tenho respostas. Eu só tenho você.

E vem tua voz, que sempre me lembra que preciso honrar o que foi posto em meu coração.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Toda essa artificialidade me sufoca.

Os tempos tem sido mesmo difíceis. Manter os olhos na esperança em meio a tanta fumaça não tá fácil. Tá ruim de enxergar os olhares sinceros e os corações simples.
As pessoas verdadeiras estão em extinção. Confiar em outro alguém tem sido como caminhar a beira de um abismo. Um grande abismo. De insegurança, desconfiança e infidelidade. Todas batidas, impetuosamente.
Antes a palavra de um homem valia mais que um documento. Hoje ninguém sequer acredita em si. Não sabem o que querem amanhã, nem daqui a 10 minutos. Imagine levar o outro à sério, ou se importar de fato. 

To triste com tudo ao meu redor. As pessoas se tornaram monstros. Monstros bizarros que perderam até a fé em si. E isso tem contaminado geral. Não quero me contaminar, mas tem sido difícil encontrar vacina.
Não me julgo boa, muito menos santa. Erro todo dia, com todos. Mas não me venha com falsidades, não me venha passar mão na cabeça pra ter minha amizade, não venha me dizer que estou certa, ou o que quero só pra me agradar; POIS eu nunca farei isso contigo. Fui vacinada contra falsidade. Cobro isso de mim mais do que imaginas...
Quero só os amigos que protegeria de qualquer forma. Sem farsas, sem medo e baseada na verdade de que ninguém é perfeito, e que a razão não é de seu ninguém.

Boto fé em pessoas que levam as "coisas" boas e verdadeiras à sério; já o contrário, tem me causado náuseas. Tá difícil sobreviver. Tá difícil respirar com tanta sujeira.

Sinto muito. Não sou condicional. E não gostaria que você fosse.
Qualquer que seja o momento só falarei o que te diria cara a cara. O filtro entre o que se pensa, se fala e se publica me é válido em todo lugar.
Não quero mais me enganar...

Amigos eu não conto nos dedos. Eu reconheço no olhar.

Agradecimentos:
*Facebook, por me mostrar quem as pessoas realmente são. Em sua essência e maior parte do tempo. Obrigada por me lembrar que tá quase tudo perdido. E que só tem UMA saída.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Jesus desafiava constantemente a noção – pelo menos tão enraizada nos seus dias quanto nos nossos – de que simplesmente abster-se de descumprir os mandamentos era coisa capaz de garantir alguma recompensa ou de habilitar o adorador a exigi-la de Deus. Não contente em negar o conforto das listas de regras e proibições, o Filho do Homem insistia que na perspectiva divina nenhuma obediência tem recompensa ou a merece.
     Na verdade, Jesus sugeriu mais de uma vez que a sensação de superioridade moral que acompanha uma vida de obediência estrita aos mandamentos é, em si mesma, a única recompensa que um religioso/carola deve esperar receber pela sua conduta.
     Quem rege sua postura pela obediência aos mandamentos, insistia Jesus, não faz nada de mais e nada deve esperar em troca. A imitação de Deus requer uma bondade assertiva e uma generosidade vivida, não uma vida de recuos, desvios e melindres. Como ilustração espetacular desse modo de ver as coisas, em seu último discurso no evangelho de Mateus o Filho do Homem ousa condenar ao inferno não os pecadores que rebaixaram-se a fazer o mal, mas os religiosos que deixaram de fazer o bem.
     Ao sugerir que seu Pai não recompensava a obediência, mas esperava uma gentileza assertiva mais do que uma obediência neurótica a regulamentos, Jesus requereu uma profunda e intransigente ressignificação da imagem que os homens faziam (e aindatendem a fazer) de Deus. Não é de se admirar que poucas gerações de convertidos depois os cristãos já tivessem revertido à imagem tradicional da divindade, aquele que aceita os bons e rejeita os desobedientes.
     Jesus, patrono da maturidade, perguntava a seus discípulos porque eles não discerniam por si mesmos o que era correto, e ensinava que as prostitutas chegam ao céu antes dos religiosos. Hoje em dia as igrejas, patrocinando a imaturidade, explicam que a Bíblia é uma norma inflexível de conduta, e ousam dizer a gente adulta, capaz de ler os evangelhos por si mesma, que criança boazinha é que vai para o céu.

Paulo Brabo